quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Notas sobre a vida: relação de amor e ódio com o 333

      

      Nesses quatro anos de vida universitária em Campina Grande aprendi diversas coisas, vivi muitas situações, experimentei a dor de romper o cordão umbilical da minha terra e para além disso, cresci muito, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Em meio a tantas vivências, uma delas é o relato de hoje: minha relação de amor e ódio com o 333.
      No princípio, era aquela ansiedade ao esperá-lo pra ir pra faculdade, hoje, a ansiedade cedeu lugar pro desespero. Confiar nele é automaticamente se atrasar pra qualquer eventualidade que seja. Sem falar que o mesmo é palco de inúmeros assaltos, mesmo eu não tendo presenciado ainda nenhum. 
      Mas seu lado bom existe, não posso negligenciar. No 333 durante esse tempo todo, sempre foi um lugar de bons encontros e reencontros, principalmente na ida pra faculdade. Papos divertidos, boas risadas, escutar jargões do tipo "vai descer, motô" e puxar a cordinha da parada se tornaram parte da minha rotina. É algo que se naturalizou, mas que faz parte dessa vida louca de estudante. 

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